De volta à Estrada dos Tijolos Amarelos

Dia 8 de Março, estreou em Portugal um dos filmes mais esperados desde que foi anunciado, Oz, o Grande e Poderoso.

 

Apesar de se ter passado apenas uma semana desde da estreia, este filme já arrecadou $79.1 milhões em receitas de bilheteira.

 

Pessoalmente, acho que devido à equipa envolvida neste projecto cinematográfico, foi automaticamente criada uma grande expectativa em relação ao que viria a ser o filme. Nomes como Sam Raimi, realizador da famosa Trilogia do Homem-Aranha, Joe Roth, produtor de como Alice no País da Maravilhas e A Branca de Neve e o Caçador, e Robert Stromberg, designer de produção de filmes como Alice no País das Maravilhas e Avatar de James Cameron.

Visto com todos estes "gigantes" apenas se espera que fosse um filme para nos abismar, dado que foi também filmado em versão 3D, mas não foi essa a reacção geral da crítica.

 

Como experiência pessoal, posso afirmar que este filme investiu muito na parte tecnológica, e nisso teve sucesso. Já em termos de representação, ficou um pouco àquem do que era esperado. É um filme um pouco desequilibrado se nos pusermos a compara a tecnologia com a narrativa.

Mas, não deixa por isso de ser um bom filme para ver com a família.

 

 

 E deixo aqui o Link para a crítica de João Lopes, que classificou este filme com 2 em 5 estrelas. http://www.rtp.pt/cinemax/?t=Um-feiticeiro-com-nostalgia-de-1939.rtp&article=8373&visual=2&layout=35&tm=52

 

É agil como uma Flecha

Numa nova vaga de filmes de super heróis, era de esperar que também a televisão decidisse investir numa séria baseada num herói de banda desenhada.

A emissora americana The CW estreou a 10 de Outubro uma nova série chamada Arrow, baseado na BD do Arqueiro Verde da DC Comics, em que conta a hitória do playboy Oliver Queen que, após 5 anos do naufrágio numa ilha deserta, volta à sua cidade para combater o crime e a corrupção.

Arrow foi desenvolvido para a televisão por Andrew Kreisberg, Greg Berlanti e Marc Guggenheim, enquanto que o episódio piloto foi realizado por David Nutter, também realizador do episódio piloto de Smallville, uma outra série televisiva sobre a adolescência do Super-Homem.

Para adoçar um pouco, deixo aqui um pequeno trailer. 

Temos Guarda-Costas!

Um dos filmes de animação mais ansiados do ano, A Origem dos Guardiões, a nova aposta da DreamWorks.

As razões porque tínhamos que comer a sopa ou aqueles legumes que odiávamos quando éramos crianças, "Tens que comer senão o Papão leva-te num saco" ou as razões para nos portarmos bem durante o ano "Faz os trabalhos de casa para o Pai Natal trazer os presentes", ou as razões de irmos para a cama "Estou a ver o Senhor João Pestana a chegar...". Todas estas razões tinham um nome correspondente, criaturas mágicas que fazem parte do imaginário de todos e que fará parte do daqueles que agora são crianças.

São estas criaturas que este maravilhoso filme nos traz acompanhadas de um fantástico elenco de vozes no qual podemos encontrar Alec Baldwin que deu voz a North (o Pai Natal), Hugh Jackman que deu voz a Bunny (o Coelho da Páscoa), Jude Law que deu voz a Pitch (o Papão), Isla Fisher que deu voz a Tooth (a Fada dos Dentes), entre muitos outros.

Neste filme estas criaturas (Pai Natal, Coelho da Páscoa, Fada dos Dentes e Mercador de Areia) são os Guardiões, encarregues de proteger os desejos, crenças e imaginação das crianças, mas tudo isto é posto em causa quando Pitch tenta apoderar-se do nosso mundo. Está nas mãos de Jack Frost e dos Guardiões manter a salvo tudo o que é mais sagrado.

Em português podemos ainda contar com Pedro Granger, Rita Red Shoes, Paulo Pires, Manuel Cavaco e José Fidalgo.

Uma Viagem Inesperada... 9 anos mais tarde

Ao final de 9 anos, Peter Jackson lança mais um inicio de trilogia relacionado com O Senhor dos Anéis. Mas desta vez decide contar a história antes da história.

A loucura começa em 2001 com o lançamento d' A Irmandade do Anel da Trilogia O Senhor dos Anéis. Seguiram-se As Duas Torres e O Regresso do Rei, lançados em 2002 e 2003, respectivamente.

Toda esta trilogia cinematográfica é baseada na obra de J.R.R. Tolkien, mas, apesar de a ter utilizado como linha-mestra, possui adições e desvios em relação ao original.

Os três filmes foram realizados em simultâneo na Nova Zelândia, terra natal do realizador, com actores de 5 nacionalidades diferentes (EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Inglaterra). Facturaram  cerca de 3 biliões de dólares em receita de bilheteira e ganharam 17 Oscars dos 30 para os quais foram nomeados.

Foi considerado um dos maiores projectos cinematográficos já executados, com um orçamento estimado em $280 milhões e tempo total de produção de oito anos. 

Trilogia aclamada pela critica e pelo público.

Dado a este sucesso, porque não investir em mais um projecto astronómico? Começa a sua jornada dia 13 de Dezembro, nas salas de cinema portuguesas. 

60 anos antes d' O Senhor dos Anéis, O Hobbit: Uma Viagem Inesperada conta a história de Bilbo Baggins, quando este viaja até à Montanha Solitária para reconquistar o Reino dos Anões de Erebor das garras do temível dragão Smaug. Vê-se metido neste cenário quando, o Feiticeiro Gandalf, o Cizento, o surpreende com a presença de 13 anões que o levam do Shire para esta inesperada aventura, que irá trazer um anel que mudará o futuro da Terra-Média de uma forma que Bilbo nem sequer imagina.

Conta com a presença de Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armitage, Andy Serkis, Cate Blanchett entre muitos outros.

Para o mais curiosos, deixo aqui o link do Site Oficial: http://www.thehobbit.com/